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FISL 9.0: Coding Dojo

Cecilia Fernandes em 19/04/2008

A palestra, não exatamente num formato normal, começou com uma votação sobre a linguagem (Ruby, Phyton ou Java) seguido de uma breve explicação sobre o Dojo.

Dos objetivos do dojo, passando por princípios como uso de TDD (test driven development) e não deixar sobrar dúvidas e com uma breve explicação sobre os dois estilos de dojo: Kata e Randori. Utilizaram, então, o Randori:

dojo.epistemol.net
Turnos de 5 a 7 minutos em pair programming. Quando troca, o programador em si sai e alguém da plateia entra como “co-piloto”. A platéia deve ficar em silêncio enquantos os testes não estiverem passando e podem comentar e criticar o código quando os testes passam. Além disso, se a dupla de programadores estiver completamente perdida, pode pedir ajuda da platéia.

Então, uma nova votação definiu o problema a ser resolvido: resolveríamos o problema Roman Numbers em Java. Após alguns problemas com o Eclipse e a JRE recém-instalada, começamos os turnos.

Definitivamente em baby-steps, começamos a implementação dos testes e do método conversor minimal para cada teste. Quando chegamos a 1:30 de palestras, foram passados cartões para que a platéia apontasse pontos positivos e negativos do Dojo e a retrospectiva completa e discutida deve estar em breve no site dojo.epistemol.net.

Algumas perguntas particularmente relevantes surgiram, também:

  • Quantas pessoas no máximo participam de um Dojo?
  • Tantas quantas forem possíveis mantendo o foco do grupo e o aprendizado. Quantos mais pessoas, menos o grupo, como um todo, aprende.
  • Como são escolhidos os problemas para o Dojo?
  • Normalmente, pega-se problemas prontos como em ACM-UVA arbitrariamente, de acordo com o grupo.

E também uma observação interessante:

  • “Em vivência acadêmica, temos contato com a maratona de programação, onde o foco é resolver rapidamente e sem se preocupar com beleza de código. O Dojo vai exatamente pelo lado contrário, se preocupando com a beleza do código e os testes e não com o tempo gasto ou com a completude do problema.”*

Desculpe a citação não literal, mas acho que passei a idéia corretamente.

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