Linguagens de Programação - Basic
convidados em 16/03/2009Voltando hoje com a nossa série “Linguagens de Programação”, temos um post de um de nossos leitores: André Luis Zary Mariano da Silva. André tem 17 anos, mora em Porto Alegre e é estudante do primeiro ano do ensino médio, técnico em informática e programador freelancer. Também escreve o blog “C, C++, Java e baboseiras”.
Visual Basic: uma versão de Basic adaptada para criar aplicações gráficas com rapidez
Basic é utilizada na área de programação como uma linguagem de ensino da lógica. Claro que hoje é sem sentido dizer que ainda se usa Basic puro comercialmente. Temos o QBasic (Quick Basic a mesma do Free Basic), ou o Visual Basic, que são uma espécie de modernização da linguagem – do mesmo jeito que aconteceu com a BCPL (a BCPL foi modernizada para B que, por sua vez, foi para C).
O motivo dessa linguagem ser usada no ensino da lógica é porque ela foi desenvolvida para ser uma linguagem extremamente de alto nível, ou seja, bem próxima da linguagem humana. No caso do VB e do QB, o inglês e, no caso do FreeBasic, o português.
O principal benefício do Basic é que se pode criar aplicações de baixo e médio porte com relativa simplicidade e rapidez, enquanto que, em outras linguagens, como o C/C++ e Java, o processo é mais longo.
Um dos males do Basic é que a biblioteca de funções não é externa, e sim interna, ou seja, junto a linguagem. Mas ainda é uma linguagem muito divertida por:
- Ser fácil para ser utilizada por iniciantes na programação (tanto por hobby ou profissão);
- Ser uma linguagem de programação para qualquer coisa;
- Permitir que fossem adicionassem características avançadas, sem tornar a linguagem mais complicada para os usuários;
- Fornecer mensagens de erro claras e amigáveis;
- Responder rapidamente para programas pequenos;
- Não exigir o conhecimento do hardware do computador (o que assusta muito os iniciantes);
- Proteger o usuário de erros causados pela má programação no sistema operacional.
Ainda hoje, mesmo já conhecendo outras linguagens, muitos escrevem funções nela, já que a sua sintaxe é extremamente parecida com a da pseudo-linguagem, o que torna fácil depois a passagem para a linguagem utilizada no projeto.
Então, analisando-se a linguagem pode-se dizer que, mesmo sendo uma linguagem “amadora” (como ainda hoje em dia é chamada), é muito útil tanto pelos motivos ditos acima como, por exemplo, influenciar linguagens, como no caso do Visual Basic.Net e do VBScript, dando chance, assim, para que amadores possam continuar com uma linguagem relativamente simples e usando recursos modernos.
Imagem retirada do site http://esafonsosanches.nonio.uminho.pt/course/view.php?id=76