Meu ambiente de desenvolvimento em 7 ítens
Cecilia Fernandes em 02/01/2011Nesse fim de 2010, começo de 2011, uma brincadeira circula entre os desenvolvedores que conheço e resolvi entrar na roda. É um tanto simples: cada um descreve seu ambiente de trabalho em 7 ítens. Então, aí vai o meu:
Sistema Operacional
Ubuntu, já faz uns anos. Antes dele, Slackware, do qual eu gostava bastante, mas por uma questão de praticidade, troquei pelo atual. A quantidade de opções do sistema de pacotes e as atualizações mais frequentes foram a diferença – sem falar na instalação (almost) ready to use em 40 minutos.
Editor
Emacs para textos e programação (exceto Java e afins). Minha mão é bem pequena e eu ainda assim consigo digitar todos os atalhos que preciso, e o melhor: sem precisar ficar trocando de modo de edição.
Usualmente, trabalho com a tela do Emacs dividida em 3 partes: duas lado a lado com textos mais longos (código ou capítulos de apostilas que escrevo) e uma, abaixo, com um terminal do Emacs (Mx shell) aberto.
Eclipse para Java e afins. Continuo sem entender o porquê das faculdades incentivarem o uso de NetBeans.
Browser
Firefox ainda, embora esteja considerando outra tentativa com o Chrome. Me incomodou um bocado eles terem demorado o tempo que levaram para torná-lo compatível com Linux – o ressentimento inconsciente ainda perdura.
Qualquer que seja o navegador, no entanto, a primeira aba mantém o e-mail e o sistema de mensagens aberto, a segunda mostra meu Twitter e a terceira a busca no Twitter por Caelum, empresa da qual faço parte.
Terminal e workspaces
Trabalhando em Linux, a resposta é óbvia: Bash. Sempre com duas instâncias abertas e algumas abas em cada uma.
A primeira instância abre os programas que ficarão abertos o dia todo, um em cada aba, e é movida para a segunda workspace. A segunda, é dinâmica e trabalha o dia todo abrindo e fechando programas, testando eventuais scripts e, frequentemente, comitando mudanças em arquivos num sistema de versões.
Controle de versões
Git, simplesmente. Faço, hoje, muito melhor uso de um SCV porque não preciso de um servidor para colocar minhas modificações.
A simplicidade de se criar um repositório, branches, mantê-los ou destruí-los, locais ou remotos, com ou sem conexão com internet, é fantástica. E qualquer arquivo que não estará terminado antes de eu desligar o computador é versionado localmente no meu modo de trabalho atual.
Isso me ajuda a lembrar mais rapidamente qual linha de raciocínio eu seguia, apenas lendo as mensagens de commit.
Música
Quase sempre com fone em um ouvido, escutando não muito alto alguma playlist feita no fim de semana ou improvisada no Rhythmbox.
Como curiosidade, a forma como faço seleções “aleatórias” é buscar por uma sílaba sugerida por um transeunte e ouvir o que quer que retorne dessa pesquisa – pulando, manualmente, alguma música que vá contra o clima do dia.
Outros…
A seção seria sobre softwares, mas a resposta seria… não há. Já usei Tweetdeck, mas não o reinstalei após a minha atualização pro Ubuntu mais novo – eu reinstalo do zero.
Então, em vez de softwares, adiciono ítens de fundamental importância naqueles momentos em que o cérebro não quer mais funcionar: café, bolinhas de malabarismo e janelas com persianas abertas.
Sua vez!
Muitos outros já entraram pra brincadeira. Quem me convidou, assim como aos outros autores do Vidageek, foi o David Paniz.
E o ambiente de desenvolvimento de vocês, como é? Publiquem seus posts e mandem os links nos comentários. Participações são bem vindas!